sexta-feira, 23 de abril de 2010

Empresário é acusado de pedofilia em Barcarena.

Duas pessoas foram presas, nesta sexta-feira (23), acusadas de integrar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes que agia em Belém e no município de Barcarena. Os acusados, um homem e uma mulher, foram presos em casa, no bairro da Pedreira. Duas pessoas envolvidas no esquema estão foragidas.


Uma equipe da Data (Divisão de Atendimento ao Adolescente), coordenada pela delegada Maria José Moraes, cumpriu dois mandados de prisão, expedidos pela juíza Maria das Graças Alfaia, da Vara de Crimes contra Infância e Juventude. Carlos Alberto F. P., servidor público federal, e Carolina A. de S., foram presos no bairro da Pedreira. As prisões são resultado de nove meses de investigações.

De acordo com a Polícia Civil, os dois eram responsáveis por aliciar crianças e adolescentes e encaminhá-los para programas sexuais. 'Eles agiam em Belém e Barcarena, aliciando menores e as entregando para pessoas de classe alta, como empresários e comerciantes, para exploração sexual', informou Walrimar Santos, assessor de imprensa da Polícia Civil.

Na casa de Carlos Alberto, a polícia apreendeu uma CPU de computador, máquinas fotográficas, roupas e objetos de sex shop. 'A princípio, não foi encontrada nenhuma foto de pornografia na câmera, mas isso será melhor investigado durante o inquérito', adiantou Walrimar.

Simultaneamente, uma outra equipe da divisão, coordenada pela delegada Socorro Maciel, foi ao município de Barcarena para cumprir mandado de prisão contra Antonio C. V., mais conhecido como 'Vila'. O empresário, que já foi candidato a prefeito do município, não foi encontrado pela polícia. Além dele, uma quarta pessoa envolvida no esquema também está foragida.

O modo de ação do grupo ainda está sendo investigado. 'Inicialmente, não foi identificado um modo único de agir. Eles faziam vários tipos de abordagens às vítimas', afirmou Walrimar. A polícia estima que mais pessoas façam parte da rede de pedofilia, por isso, as investigações continuam.

Os presos prestam depoimento na delegacia do Pró-Paz, localizada na Santa Casa de Misericórdia do Pará. De lá, os acusados podem ser encaminhados diretamente para um presídio. Fonte: orm.com.br
 
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