segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pará entre os piores índices de desenvolvimento

O Pará, com 0,5899, está entre os cinco Estados brasileiros com pior índice de desenvolvimento, segundo estudo realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Abaixo dele estão Alagoas (0,5615), Maranhão (0,5720) e Piauí (0,5828). O Pará está um pouco abaixo do Amapá, com 0,5923.Um município paraense, Nova Esperança do Piriá, localizado na região nordeste do Estado, está também entre os cinco municípios brasileiros com o pior índice de desenvolvimento municipal. Realizada pela Firjan, já pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa mede o desenvolvimento das cidades brasileiras numa escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é a avaliação.
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) foi elaborado para suprir a falta de um indicador anual nos moldes do índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), publicado a cada dez anos pela Organização Municipal de Saúde. Trabalhando com dados oficiais, fornecidos pelas prefeituras de todo o Brasil aos Ministérios da Educação, Trabalho e Saúde, o estudo faz a análise de informações relativas a esses três setores.O resultado divulgado este ano refere-se ao exercício de 2006 e indica o crescimento da média brasileira de 0,7129 para 0,7376.
Ao avaliar o índice de desenvolvimento na área de saúde, o estudo leva em conta o número de consultas pré-natal, os óbitos por causas mal definidas e os óbitos infantis por causas evitáveis. A avaliação do emprego e renda leva em conta a geração e o estoque de emprego formal, bem como os seus salários médios.Para avaliar o desenvolvimento da educação, a pesquisa avalia a taxa de distorção idade-série, o percentual de docentes com ensino superior, a média de horas-aula diárias, a taxa de matrícula na educação infantil, a taxa de abandono e o Ideb.
...

Nenhum município paraense alcançou este patamar.Um dado que chamou a atenção é que os cem melhores municípios estão nas Regiões Sul e Sudeste, com forte concentração em São Paulo (81 municípios). No outro extremo, dos cem piores colocados, 99 municípios são do Norte e Nordeste, sendo que 54 somente no Estado da Bahia. Em seguida aparecem o Pará, com 13, e Piauí, com 11.No Estado do Pará, o índice médio de desenvolvimento, avaliado pela Firjan, foi de 0,430, conquistado pelo município de Curionópolis.

Os municípios com os menores índices foram Nova Esperança do Piriá (0,3277), São Sebastião da Boa Vista (0,3506), Melgaço (0,3534), Curuá (0,3708), Bagre (0,3734), Afuá (0,3819), Placas (0,3880), Anapu (0,3957), Gurupá (0,3968) e Viseu (0,3974).

Os melhores índices de desenvolvimento ficaram com Belém (0,7575) e Ananindeua (0,7106). A seguir vieram Parauapebas (0,7038), Barcarena (0,6871), Marabá (0,6368), Tucumã (0,6351), Canaã dos Carajás (0,6292), Marituba (0,6224), Santarém (0,6219) e Benevides (0,6139). Dos dez municípios paraenses com melhor classificação no estudo da Firjan, cinco ficam na Região Metropolitana de Belém, incluindo a própria capital, e cinco estão em áreas de atuação da Vale S.A, com projetos de mineração por ela operados diretamente ou através de suas coligadas e controladas.

Fonte: Extraido de O Diário do Pará

3 comentários:

Anônimo disse...

A mediocridade dos nossos políticos, comprova a inconsciência política do povo. Para começar a mudar o Pará tem que banir todos os que só sabem falr e não sabem agir. Isto se faz com capacidade, diligência, sapiência, honestidade e ética. Talvez alguns forasteiros de idoneidade comprovada possam mudar. Barcarena será o 4° em arrecadação até 2012, perdendo para Parauepebas e Canaâ dos Carajás. Estamos em decadência pela falta de Investimentos que as nossas autoridades e instituições ainda combatem. Precisamos parar as invasões e ter vida além do aluminio. Somos hoje perto de 100 mil habitantes e temos apenas 3250 empregos um pouco melhores, porque bons empregos já houve para os poucos antes das crises que foram diminuindo a motivação e hoje ninguém mais se sente seguro ou feliz... Chegou em Barcarena o pânico mental com arrochos a nivel de África.
O Aluminio está deixando de ser interessante pois o ferro a céu aberto deixa mais lucro...
Deveriam fechar todas as minas até que as autoridades do Pará conseguissem negociar - Mineração x Industrialização. Um dia o Pará ficará apenas com os buracos e eles com os dólares investidos em outras partes mais interessantes. Voltaremos então para as nossas tribos só que com espírito violento.
Acordem autoridades! Todas! Capacitem-se, amem o Pará de fato. Eduquem, negociem, exijam distritos industriais antes de permitirem a exploração das nossas minas..O Frande Projeto Carajás já amadureceu e tem que deixar de ser apenas um doador de recursos naturais que pouco estão contribuindo para o crescimento do IDH, da saúde e da educação - as piores do Brasil...Vejam nos Indicis da FIRJAN de DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IFDM/2007)a tristeza da maioria dos 143 municipios paraenses... é triste vermos os nossos irmãos com indicis de saúde e educação a menos da metade da média Nacional. Pará não é só Belem, Ananindeua, Barcarena, Parauapebas, Marabá, Nova Canaâ e demais 12 Municipios mineradores até 2012. São apenas provedores dos demais. Nem destes vemos o progresso enerente ao século XXI - Saneamento Básico é praticamente inexistente e o que existe está imncompleto como na Vila dos Cabanos que só tem rede de esgotamento, água encanada sem qualquer tratamento.. Tudo vai para o rio Murucupi e o sangue dos matadouros clandestinos dos pobres poderosos mataram já o balneário do Bacuri.
O melhor que temos são os policiais militares. Lista imensa de autoridades num estado com tão pouca gente por m². Gestões de governos caríssimas que gastam mais da metade em gestão.
Quando deveria gastar 10% do orçamento.
A República do Gra Pará, última a fazer adesão aos Estados Unidos do Brasil sofre e sofrerá por mais 5 gerações o atraso que sofreu no passado.. Se depender de mim, o Pará poderá vir a ser o estado mais rico do Brasil, pois é o mais rico em recursos naturais e faz parte da costa marítima..

Anônimo disse...

Continuação do 1° Post:
Vamos lá gente. Vamos eleger pessoas diferentes sem seuqer parentesco com os que sempre estiveram no poder. Assim, com mudanças radicais dos políticos em 4 eleições (16 anos) poderemos ganhar o tempo perdido, reelegendo a partir dá próxima eleição somente os que se destacarem no Congresso, nas Prefeituras, nos governos estaduais e na lista de autoridades que eles substituirão. Lutar pela disciplina, pela ordem, pela ética e não pelo poder dos poderosos de sempre que se aliam com os adversários fracos para suplantarem os seus mandatos obedecendo aos seus critérios e interesses. Por exemplo: Barcarena não pode eleger o Padre Adamor do PT porque lá é área do PMDB e aliados fracos em intervalos de mandatos.. Tudo tem que mudar senão não haverá mudança alguma. Em 25 anos pude ver que aqui só cresceu a pobreza que veio no bojo dos que procuram emprego. Seus filhos cresceram sem CEFET, sem Universidade e os poucos postos de trabalho são ocupados pelos que vieram de Belém. de Minas, de São Paulo, do Rio de janeiro, do Piaui, do Maranhão menos Barcarenenses. A culpa está em quem podia e não se esforçou para prepará-los desde 1978. A primeira fase do DI tinha que receber experientes de fora sim, mas na segundas fasem em diante deveriam ser os Barcarenenses os donos dos postos de trabalho em todos os níveis e não só quebradores de soda caústica empedrada dentro dos tanques do processo..
Depois de 25 anos aqui, concluo que a falta de respeito pela iluminação pública que pagamos, lombadas do tempo do brucutu, saneamento zero, acostamentos desabados, cheios de mato, buracos, saúde péssima, educação longe de ser satisfatória, A E.E Almir Gabriel não conseguiu dar o Certificado de conclusão do 2° Grau da primeira turma inciada em 2005. O Mec diz que é obrigação da Seduc-PA. Um tremendo inibidor de motivação. Porque? Falta papel? Impressora? Então diminuam as autoridades que o $ sobra.
Até quando os alunos vão ser tratados assim?

Precisamos pagar estágio para todos os eleitos de Barcarena e do Pará na Prefeitura Municipal de Omuta no Japão para aprenderem que só precisam de um mínimo de funcionários para que tudo funcione bem, inclusive nos fins de semana e feriado. Sim, tirei a minha identidade lá num dia de Sabado...
Expediente de 8 horas/dia. Precisamos trabalhar mais e empregar menos. As verbas são para os serviços públicos e não para os funcionários e fantasmas. É para isso que existem governos, para governar e não para empregar....Tenhamos poucos, Capazes, bem pagos e com carga horária de 8 horas...Os restantes devem procurar algo para fazerem o seu papel de cidadão, isto também é produzir riqueza para o Municipio e nao despesas.. desnecessárias, sem falar na burocracia dada aos diversos escalões. Não pode uma empresa ter somente funcionários, tem que produzir pelas mãos deles...
Deverei deixar esta terra que pensei ser o meu último recanto, não posso continuar cnvivendo com tantas injustiças. Como sou apenas eleitor o meu voto é insuficiente para as mudanças e reparei como são conquistados os votos por aqui... chinelos, mais chinelos e 4 anos de chineladas... Vamos ver o que ocorre nos próximos 3 anos. Desde outubro de 2008 ano de eleição que a Av. Conego Jeráonimo Pimentel, está 90% às escuras. Porque? Não pagamos a conta? Entra e não sai? Foram iluminar as invasões? Postes da Codebar foram retirados para atender invasão da ETA. Quem mandou? O ex da Celpa? Quem comprou? Os novos moradores da ETA? Não há fiscalização além do CREA que multa os que constroem com projetos. Vivam as invasões até que sejam reintegradas... Investir na Vila foi erro, as invasões oferecem casas e aluguéis mais baratos...dentor da Vila dos Cabanos. As autoridades priorizam seus votos... certos.. um contra-senso... Propriedade tem que ser adquirida com suor e lágrimas..
Adeus, adeus, terra que eu tanto amei...
Adeus
Adeus que eu já vou embora... quero educar meus filhos com outro ponto de vista...
Adeus. Voltarei somente para matar saudades.. se puder.
Adeus...

Magalhães disse...

Concordo com o Anónimo do 1° e 2° Post. É tudo o que vemos, sentimos, repuganmos, e vomitamos com grande dor no coração. Afinal de contas, temos soente uma vida e 25 anos perdidos é uma boa parte dela. Temos pressa e não vemos solução.
Os forasteiros irão embora, assi que perderem seus empregos especializados ou ao se aposentarem. Ficarão os que pasarão fome e os que ficaram ricos voarão mais alto.. Maiami, Paris, Barcarena pt, Milão, Suiça e etc... Deixarão seus Shopings, suas lojas, seus postos, seus matadouros, suas fábricas de asfalto, seus imóveis alugados e curtirão os lugares mais prazerosos do mundo às custas dos que ficaram em ruas escuras e esburacadas...
O dinheiro faz tudo, inclusive o desmaor pela sua cidade...

 
TOPO
©2007 Elke di Barros Por Templates e Acessorios