quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ajuda a praia do Caripi.

Reunião definirá socorro a barraqueiros

Comerciantes da praia do Caripi, em Barcarena, participam amanhã, a partir das 9 horas, de uma reunião com o prefeito do município, João Carlos Dias, para decidir o que fazer com as barracas destruídas pela maré alta na madrugada de domingo, 31. Ontem de manhã, durante uma conversa com o secretário de meio ambiente de Barcarena, Lauro Cunha, técnicos da Secretária de Obras do município e oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, foi proposta a construção de uma barragem com sacos de areia para conter o avanço das águas. 'Essa seria uma providencia emergencial, mas nós queremos saber o que vai ser feito em longo prazo', disse o presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores da Praia do Caripi, Jeferson Pereira da Costa.
 
Os moradores e comerciantes da praia devem apresentar uma série de reivindicações ao prefeito. Entre elas, apoio para recuperar as barracas atingidas pela maré. Mas segundo o secretário municipal de meio ambiente, é provável que alguns estabelecimentos precisem ser retirados do local. Cunha disse que a força das águas comprometeu a estrutura de alguns imóveis, e além disso existe o risco de desabamento de árvores em algumas áreas. 'Na quinta-feira deveremos fazer uma visita ao local, mas é provável que algumas árvores e barracas precisem ser demolidas', informou, por telefone, logo após a reunião. A formação de barragens com sacos de areia, segundo o secretário, seria uma medida paliativa, para evitar mais destruição.

Na madrugada de domingo, após dois dias de chuvas intensas, a maré subiu 2,5 metros e atingiu várias barracas na orla do Caripi. Algumas tiveram suas fachadas completamente destruídas pelas águas, outras perderam o telhado ou tiveram o piso arrancado. Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores, a maré alta deixou pelo menos cinco famílias desalojadas em Barcarena. É que, além de comércio, algumas barracas serviam também como moradia. 'Tem muita gente que foi para casa de parentes porque não tem como voltar para cá', contou. A preocupação é grande porque, segundo ele, continua chovendo bastante na região. 'Nosso medo é que a situação fique ainda pior', disse. Fonte: orm.com.br

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Maré alta destrói barracas no caripi.

Bares e restaurantes da praia do Caripi, em Barcarena, foram arrastados pelas águas na madrugada de ontem.

Proprietários de bares e restaurantes na praia do Caripi, em Barcarena, tomaram um grande susto na madrugada de ontem com a subida da maré, que causou muito estrago na área. Várias barracas foram parcialmente destruídas pelas altas ondas e muita gente teve que deixar o local às pressas, temendo serem levadas pela força das águas. Pela manhã, o panorama era de destruição. Paredes derrubadas, pisos arrancados, muitos móveis e utensílios das barracas espalhados pela areia da praia.

Os proprietários do bar Barcelona contam que começou a chover no local por volta das 20 horas de sábado. A maré começou a subir entre 22h e 23h e as águas começaram a invadir as barracas após a meia-noite. 'Nunca tinha visto antes ondas tão fortes quanto aquelas. Tivemos muito medo de tudo ser destruído por aqui', conta a proprietária do Barcelona, Silene Barros, que junto com o marido, Cláudio, trabalha há 20 anos com venda de comida e bebida no Caripi.

Ontem de manhã muitos proprietários dos bares do local contabilizam os prejuízos. Algumas barracas foram parcialmente destruídas pelas marés, outras ficaram sem o teto, algumas perderam a parte da frente com a força das águas, e todas foram invadidas pelas marés.

Pela manhã, segundo Silene, uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local, mas até a noite de ontem a Defesa Civil não apareceu na área para dar assistência aos moradores. Além de ganharem a vida com vendas na praia, muitos barraqueiros da praia do Caripi moram no local. Grande parte deles também teve prejuízo em suas residências, que ficam localizadas por trás das barracas dos bares e restaurantes.
A preocupação dos barraqueiros é que uma chuva mais forte possa provocar nova maré alta e acabem destruindo todo o restante das barracas e moradias. Fonte: Amazonia jornal
 
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